quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

 COMO O PILATES PODE AJUDAR NO TRATAMENTO DO MAL DE PARKINSON ?




O Método Pilates apresenta muitos benefícios que visam à prevenção e a redução dos riscos de lesões, além de trazer alívio às dores crônicas – especialmente os problemas de coluna. A técnica abrange todo o corpo de maneira uniforme e busca fortalecer, equilibrar e alongar a coluna vertebral, proporcionando descompressão das tensões existentes.




Por isso, o Pilates é uma técnica muito indicada para a reabilitação de pacientes com mal de Parkinson – uma doença neurológica que se caracteriza principalmente pela lentidão dos movimentos, rigidez muscular global e tremores em áreas específicas do corpo, ou mesmo generalizados. Ainda há a possibilidade de o paciente apresentar alterações e desequilíbrios na postura, dificuldades na fala e movimentos.


Uma vez que os movimentos no Pilates são controlados, eles podem fazer uma enorme diferença para pessoas com mal de Parkinson – os sintomas podem ser retardados e até mesmo controlados. São melhoras que podem ser notadas muito cedo pelos próprios pacientes: o andar, o equilíbrio, a força muscular e o alongamento da musculatura rígida.




“Se os exercícios forem praticados de forma segura e correta, eles trazem muitos benefícios ao paciente”, garante Jaqueline Mattos.


A estimulação a prática deve ser feita com todo o cuidado, observando as especificidades de cada paciente, e acontecer o quanto antes. Os exercícios de solo ou com a utilização de aparelhos e acessórios, contribuem para a manutenção do equilíbrio da consciência e da movimentação corporal e minimizando os sintomas.


“O mais interessante do Pilates é o tratamento de reeducação neuromuscular. Os aparelhos permitem que a gente simule as atividades funcionais cotidianas, como agachar, sentar, de forma confortável para o paciente”.


O Método Pilates ajuda na redução dos sintomas do Parkinson, o trabalho teve respaldo em estudos de caso: um número cada vez maior de pacientes diz se sentir aliviado após a prática dos exercícios de Pilates.


Fonte: http://diriodacarol.blogspot.com

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

INTESTINO PRESO CAUSA CÂNCER ?


Quinua, farinha de feijão branco, linhaça, aveia, granola e até lactobacilos vivos. Quem sofre com o intestino preso, de uma forma ou de outra, certamente já ouviu falar destes alimentos. O problema atormenta de 15% a 20% da população brasileira e pode causar até mesmo o câncer. O intestino preso é a diminuição da freqüência das evacuações, pois as fezes estão ressecadas e endurecidas, difíceis de serem eliminadas, por isso ficam presas no intestino.


Porém, pouca gente sabe que a solução é mais simples do que se imagina. O médico coloproctologista, João Gomes Netinho, professor da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) e especialista em doenças do aparelho digestivo, cólon, reto e ânus, desenvolveu uma dieta especial para o intestino preso. Ele diz que o segredo é ingerir fibras e muito líquido. Exercícios físicos também podem colaborar. “A ingestão de fibras alimentares recomendada é de aproximadamente 20 a 35 gramas por dia. Cada pessoa também deve beber pelo menos dois litros de água diariamente. Isso deve se tornar um hábito”, diz.


É comum o paciente com intestino preso ficar uma semana sem evacuar, sendo que o normal seria a cada 24 a 48 horas. Netinho explica que o processo de evacuação representa a ação contínua de atos voluntários e involuntários coordenados, estabelecendo-se um arco reflexo. Quando as fezes chegam ao reto este envia uma mensagem ao cérebro avisando que é hora de evacuar. Então se o momento e local forem adequados o mecanismo entra em ação. Os músculos do esfíncter anal desempenham papel importante neste processo. Um deles é involuntário e dá o alerta para o organismo de que chegou a hora de ir ao banheiro. O outro pode ser controlado e na grande maioria das vezes, o paciente o ignora por vários motivos, como falta de tempo, hora e local inadequado e até mesmo preguiça. “Depois de algum tempo o nosso corpo compreende que o sinal está sendo ignorado e o suprime. Além disso, se as fezes ficam muito tempo retidas no intestino, elas perdem água e endurecem, o que dificulta o alerta para evacuar”, diz.


E os problemas não param por aí. Se o intestino preso não for tratado corretamente a longo prazo, poderá evoluir e gerar novas e graves complicações para o organismo, como diverticulites, hemorróidas, fissuras anais e até o câncer de intestino. “A lentidão no trânsito intestinal, o longo contato de substâncias carcinógenas com a parede do intestino e a alteração da flora intestinal podem causar o câncer, a terceira causa mais comum da doença no mundo e a segunda causa em países desenvolvidos”, diz o médico, ressaltando, no entanto, que isso é só uma teoria da origem da doença, tendo outros fatores importantes que também estão implicados no aparecimento do câncer intestinal, como genéticos, doenças inflamatórias crônicas do intestino, sedentarismo, pólipos no intestino grosso, entre outros.


Os principais alimentos que contêm fibras são farelo de trigo e aveia, legumes, verduras, raízes, frutas frescas ou secas, feijão, lentilha, ervilha, grão de bico, fava, soja, arroz, aveia, nozes, avelã, amêndoa e sementes. “Estudo comprovam que, além de beneficiarem o tratamento da constipação intestinal, as fibras constituem tratamento auxiliar em outras doenças, como o diabetes tipo 2, excesso de colesterol no sangue, doenças cardiovasculares e em dietas de emagrecimento”, finaliza o médico
 
Fonte : Jornal do Estado